Viver no "agora"
Viver no “agora” Saudações meus caros. Realmente, o meu trabalho tem sido orientado no sentido de facilitar o vosso caminho espiritual – a vossa ascensão. Embora, como foi dito, nunca tenha encarnado no planeta Terra, não é por isso que deixo de conhecer perfeitamente as necessidades e as características da Humanidade. Para poder proporcionar-vos um cenário onde possam evoluir – e assim é desde o princípio – tenho de, evidentemente, conhecer profundamente todo o Projecto e as vossas potencialidades, quais os sectores de desenvolvimento que já exploram e quais os que ainda estão por explorar. Realmente, vocês jamais poderiam fazer o que agora podem fazer se se mantivessem as condições que vigoraram no planeta durante milhares de anos. Isso já vocês sabem, principalmente os que leram as informações que têm vindo a ser transmitidas. Portanto, vocês estão a viver uma fase de transição que ainda vai perdurar por mais algum tempo. Já conhecem as ferramentas disponibilizadas para esta fase, mas nunca é demais relembrá-las, pois muitos Humanos ainda não se predispuseram a utilizá-las regularmente…talvez por falta de hábito ou por descrerem delas, talvez por um cepticismo demasiadamente arreigado na sua estrutura psíquica. Poderá dar a sensação de que estamos a dizer sempre a mesma coisa. Porém, sempre que falamos nestes temas verificamos que essa repetição ajuda a transformar alguns simpatizantes em militantes do processo. Isto ocorre, evidentemente, em todo o planeta, sempre que a entidade que eu sou se manifesta através de vários canais, em distintos níveis de vibração. Mas, de uma coisa vocês podem estar certos: o modo de transmissão da informação é sempre o mais adequado aos Humanos presentes, já que consideramos o seu grau de consciência individual e, portanto, o complexo energético que foram no espaço em que se reúnem para ouvir o que há para dizer e contactar com a vibração facilitada. Ou seja, todos são servidos ao mais alto nível… embora o mais alto nível de um possa não ser o mais alto nível de outro! Embora estas comunicações sejam feitas para plateias, a conversa é sempre estabelecida no nível individual. A transmissão sempre ambiciosa que cada um dos presentes oiça o que está a ser dito como fosse exclusivamente para ele. Isto é, a comunicação é feita de coração para coração, se posso exprimir-me assim. Trata-se de trabalhar, pois, para que os Humanos se habituem às novas condições e passem a tê-las como comuns, tal como acontecia com os atributos e as características da velha energia. Mas presisam de ter paciência, pois estas alterações levam o seu tempo. Além disso, dependem da convicção com que as fazem e da forma como se disponibilizam para o processo. É como se abrissem um espaço interno, para ser preenchido com “calor” emitido por este meu lado do véu! A Fonte de Amor é, como sabem, inesgotável. Mas não é por ser inesgotável que tem a capacidade de se introduzir num espaço que os Humanos mantêm fechado. Este Amor ilumina as vossas câmaras internas consoante abrem mais ou menos a porta do templo! Mas são vocês que decidem se a porta é mais ou menos aberta! Quem tem a mão na maçaneta, são vocês, não nós. Nós apenas vos transmitimos a noção de que um jorro de Luz iluminará o vosso Templo Interno, desde que vocês se tenham aberto totalmente. A Luz não tem a capacidade de abrir a porta para lém do ponto em que vocês decidiram abri-la! Dito de outra forma: nós não temos para vocês nada mais do que aquilo que vocês querem para vocês mesmos. Quem doseia, quem determina o tamanho da “porção” são os Humanos, não nós. Isto é tudo o contrário do que vocês estão habituados. Daí a necessidade de tempo para fazerem os ajustes necessários. Nalguns casos – o que é muito curioso – a porta não é aberta totalmente porque o próprio Humano crê que não é merecedor de tanta Luz! Quem não se acha merecedor da Luz, ainda tem, evidentemente a personalidade formatada pelos parâmetros da velha energia. Não é que essa velha formatação seja condenável; apenas está ultrapassada. Por isso, precisa de ser alterada e transformada. Todavia – mais uma vez dizemos – é o Humano quem tem de promover a autorizar tal transformação. Nós não podemos forçar nenhum Humano a coisa nenhuma. Nunca o fizemos, não pensamos fazê-lo e, por isso jamais o faremos. Nós não podemos obrigar um der humano a comer aquilo que ele não quer comer; nós limitamo-nos a pôr a comida em cima da mesa! Podemos é certo falar acerca da excelência de certas iguarias que colocamos na mesa, podemos referir o quanto beneficiariam se as ingerissem, mas não podemos ir além disso. Como vêem, a coisa tem de passar pela experiência. Neste momento, de pouco vos serve limitarem-se a ouvir alguns de nós referir as vantagens dessa comida. Isso significa permanecerem no sonho, no campo das possibilidades, na terra do faz-de-conta. Como sabem, a evolução só resulta através da experiência. Por isso esta parte prática do trabalho é fundamental. Se repararem, no caso de alguns Humanos, a dificuldade de passar à prática nem sequer está relacionada com os novos processos recomendados; trata-se, antes do mais, de acabar com a prática dos velhos processos! É certo que poderão desconhecer a nova maneira de ser; mas sabem que a velha maneira já não faz sentido! E, se abrirem os vossos corações a essa “nova maneira de ser”, ela surgirá espontaneamente no vosso comportamento. Utilizando uma velha imagem, não se ocupem a verter o chá novo na chávena; invistam em retirar o chá velho! Diria que a palavra de ordem é desaprender. Por isso foi dito que a resposta aos desafios, induzida através de sugestões de comportamento, surge no momento em que é necessária. Cada vez faz menos sentido querer saber antecipadamente que resposta dar, qual é o caminho ou o que vai acontecer… Este tipo de postura está bastante longe do vosso potencial actual que é cada vez mais, viver naquilo a que chamam “agora”. Viver no “agora” implica a perda de segurança, que vos leva a querer saber, com antecedência, o que iria acontecer ou que resposta dar. Nas novas condições, devido ao crescimento da autoconfiança, da abertura do chacra do coração e do estreitamento dos laços com os vossos guias, não há necessidade de saberem antecipadamente o que fazer, o que dizer ou o que acontecerá. No momento em que puserem o pé no chão, o Caminho materializar-se-á; o espaço solidificar-se-á no momento em que pousarem o pé. Acabou o tempo de olharem para a frente e quererem ver o caminho previamente traçado. Compreendemos que isto possa ser assustador ou pouco atractivo, não só pelo risco que implica, mas também por ser novidade. Mas seria bom que se fossem habituando, gradualmente a terem que se refazer dia após dia. É um processo de anticristalização, quando até há bem pouco tempo, tudo tendia para a cristalização, para a manutenção das coisas, a ausência de movimento e a eliminação do dinamismo. Esta é uma situação que conhecem muito bem – exploraram-na durante séculos! – mas que resultava numa paz pobre: um equilíbrio conseguido à força, e não algo dinâmico conseguido por intermédio da abertura, da entrega e da fluidez. Aqueles que estão em contacto permanente connosco, através dos seus guias, sabem que a resposta chega na hora… através da intuição. Acaso já se aperceberam das vantagens desta maneira de estar e do sossego que representa? Não vos parece que dela resulta a eliminação das preocupações? Quem confia inteiramente na forma de actuação do Espírito não precisa de saber antecipadamente como vai ser, o que vai acontecer, o que fazer ou o que dizer. Sabe que está apoiado e que a resposta surgirá no momento em que for necessária. Esta nova forma de estar no planeta significa também a eliminação da desconfiança. De alguma maneira, corresponde ao chamado Estatuto de Graduação, ou seja, a um razoável grau de mestria. Como facilmente compreenderão, este ser está bastante distante daquele Humano preocupado, pessimista, desamparado solitário e depressivo. Este “velho” ser corresponde àquele caminho que vocês percorreram de uma forma tão dolorosa, apenas para que todos – vocês e nós – ficássemos a saber algo que não sabíamos. É por isso que vos amamos tanto. Vocês são os que desceram ao fundo do poço, não porque alguém vos tivesse mandado, mas porque se ofereceram generosamente. Todos vocês. Então agora que a descida terminou, nada mais natural do que estendermos a mão para vos retirar do fundo do poço, sugerindo-vos qual a melhor maneira de subirem. Porém, a luz ofusca! Contudo, tento tempo no fundo do poço pode ter criado em vós o medo de vós mesmos, o medo da entidade que são e da Luz que irradiam! Uma das características da “escuridão” é recear tudo o que seja diferente dela, o que contribui para a sua permanência e perpetuação. Por isso, quando se vos propõe uma transformação, vocês logo consideram improvável virem a ficar melhor do que estão! A isto se chama medo do desconhecido. Uma das características da “escuridão” é fazer surgir o medo do desconhecido, quando vos é sugerido o Caminho da Luz! Por isso, tantos humanos e outras entidades permanecem na zona sombria do Espírito. Mas já não precisam permanecer! Nós não pescamos Humanos dentro do poço; nós apenas proporcionamos os meios de subida! Se querem subir ou não, agora ou depois, mais lentamente ou mais rapidamente, fica inteiramente ao vosso critério. Por incrível que vos possa parecer, nós não resgatamos seres humanos, porque vocês não precisam de ser resgatados por mais ninguém excepto por vocês mesmos. Realmente, passou a ser escusado olhar para cima, porque o que estava em “cima”, agora, passou a estar “dentro”… aquele “dentro” que não tem “fora” porque é a Essência! Ora, a Essência não está sujeita à polaridade! Finalmente, o ser humano está sozinho na sua glória. FINALMENTE! Contudo, isso assusta-o tremendamente, porque ainda não teve a coragem de se olhar no espelho e ver quem é. Olha-se no espelho e vê o que sempre viu… e desilude-se. Muitas vezes, nem em termos físicos gosta do que vê! Enquanto não aceitam aquilo que são cosmicamente, pelo menos aceitem-se como são no plano físico. Enquanto não se aceitarem como personalidades, com qualidades e defeitos, dificilmente poderão reconhecer quem são nos outros planos. Diria que a aceitação incondicional de como são no plano físico é a plataforma de acesso a outros níveis de reconhecimento. Aceitarem-se tal como são na Terra ainda tem a vantagem de interromper a criação de remorsos e de complexos de culpa, e estancar a tendência para se culpabilizarem pelo que fizeram ou deixaram de fazer, pelo disseram ou deixaram de dizer, etc. como vêem, são só vantagens! Então, meus queridos amigos, era isto que tinha para vos comunicar. Estive aqui a dizer estas coisas, enquanto outros amigos vossos estiveram a fazer o que estava à espera de ser feito, o que podia ser feito, o que era conveniente fazer. São duas partes importantes do processo. Talvez por isso, alguns dos presentes não conseguiram ouvir parte do que foi dito. Que esses não se lamentem, pois a sua mente racional não captou o que foi dito. Todavia, decerto bem mais importante do que ouvir, foi o trabalho executado nos seus sistemas e circuitos energéticos. Não se esqueçam de que são ambos, independentemente das opções que fizerem em qualquer circunstância. Quer isto dizer que não há castigo… pelo menos da nossa parte. Mas já não podemos assegurar que não se castiguem a vocês mesmos. Chamar a atenção para isso, talvez já seja uma ajuda, pois alguns andam a castigar-se sem se aperceberem. Portanto, uma chamada de atenção pode ser útil. Essa também foi a nossa intenção. Então atrevam-se a ficar em paz que tanto desejam, e até uma próxima oportunidade. Canalização de Kryon em Porto Alegre em 11 de Novembro de 2005 recebida por Vitorino de Sousa
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home