terça-feira, junho 27, 2006

O Ritmo da Era Aquariana (Saint Germain)

O RITMO DA ERA AQUARIANA Muitos discípulos no Mundo, talvez mesmo a grande maioria, não apreenderam o real significado do ritmo que se encontra associado ao 7º Raio e à Era de Aquário. Tomaram a palavra num sentido totalmente limitado e partiram para práticas do mais ultrapassado sentido pisceano, convictos de que estão servindo, de uma forma plena e activa, os propósitos do Plano para a Nova Era. Mas eu vos digo em boa verdade: não será com práticas pisceanas que a Era Aquariana poder surgir em todo o seu esplendor! Com essas práticas ela dificilmente poderá surgir! Os discípulos a que me refiro entendem ritmo como uma sequência repetida ou repetitiva de sons, gestos ou rituais, feitos com rigorosa cadência temporal pré-estabelecida e cumpridos com disciplina quase militar por indivíduos ou grupos de indivíduos. Entendem o sentido grupal como sendo a necessidade de se formarem "comunidades alternativas", por vezes co-existindo em comunhão habitacional e partilhando de uma série de actividades comuns: refeitórios, trabalho agrícola comunal, distribuição de tarefas domésticas, orações, apelos, decretos, etc. Reparai como a descrição que até agora foi feita serve como uma luva às organizações pisceanas, designadamente às Ordens monástico-religiosas que proliferaram nos quatro cantos do mundo, associadas a todas as religiões e cultos da Era de Peixes. Será que essas práticas que eram então pisceanas passam agora a ser aquarianas? Será que elas permitiram a implantação da Igualdade-Liberdade-Fraternidade ou, antes pelo contrário, foram grandemente responsáveis pela onda de fanatismo devocional que imperou no planeta nos últimos 2.000 anos? Quem já passou uns dias num Convento ou Mosteiro, por exemplo, pode testemunhar com que "ritmo" rigoroso são cumpridas todas as tarefas, místicas ou comuns; com que disciplina silenciosa são acatadas as ordens dos superiores; com que obediência submissa se faz aquilo com que, muitas vezes, não se concorda (nem se compreende). Como as orações, cânticos e rituais são efectuados a horas rigidamente iguais e repetidas; como se mortifica o corpo com jejuns e outras abstinências, autoflagelações e privações de variada espécie. Será que isso conduziu a uma maior espiritualização da Humanidade? Será que isso conduziu sequer a uma maior evolução dos intervenientes nessas comunidades "alternativas"? Porquê repetir esses erros? Reparai com que "ritmo" certos membros das religiões "despacham" dezenas ou centenas de preces, orações, invocações, apelos, decretos, lamentações, rosários, terços e outras fórmulas mais ou menos equivalentes. Será que essas preces não foram ouvidas? Ou será que as fórmulas, os "ritmos" e, principalmente, as intenções, não eram adequadas? Nada disso tem alguma coisa a ver com o ritmo aquariano, que é impregnado de liberdade e não de fórmulas escravizantes, autênticos grilhões do desenvolvimento evolutivo dos Homens que são nada mais nada menos do que deuses em aprendizado. Não quereis agrilhoar Deus, quereis? Quando ledes um belo poema, como o If (Se) de Rudyard Kipling, ou o épico Lusíadas de Luis de Camões, ou escutais um belo trecho musical de Bach, Mozart, Handel ou Beethoven, é impossível que não vos quedeis maravilhados com o seu maravilhoso ritmo. Estais na presença de obras aquarianas, precursoras da Nova Era, algumas em alguns séculos. Por isso são imortais. Por isso as modas e os modismos passam, mas elas ficam. Por vezes, um pequeno trecho, que não demora mais do que dois ou três minutos para ler, executar ou ouvir, encerra em si mais energia rítmica do que certas obras pisceanas longas de horas. Atentai neste exemplo porque ele encerra a chave do que eu entendo por ritmo. Alguém jamais pode pensar que eu, regente do 7º Raio que governará a Terra pelos próximos 2.000 anos, pretendo liderar uma Humanidade de escravos agrilhoados, famintos de corpo e mente, que praticam ritmicamente o "elogio da escravidão"? Pretendo ver uma Humanidade livre de todos os grilhões, de todos os temores e de todas as ditaduras. Quero ver uma Humanidade pensante e actuante, dominando as energias e os ritmos mentais, rumo à verdadeira Magia Branca, ou Alquimia Aquariana. Quero implantar uma Nova Era regida pelo ritmo das pulsações naturais e livres (não libertinas) onde todos os seres alinhem os seus ritmos individuais pela maravilhosa harmonia do ritmo universal livremente e em plena e permanente expansão de consciência. Quero ver a vida finalmente libertar o seu ritmo agrilhoado, que tantas dores, sofrimentos, doenças e traumas causou no passado. Quero ser o vosso Irmão, não o vosso Pai e muito menos o vosso Deus. Nos poucos anos em que a minha existência e funções passaram a ser conhecidas da Humanidade, já me ergueram oratórios, altares e tronos!... Já adoram aquilo que pensam ser o retrato da minha imagem aparente, em representações de barro, de madeira e de papel!... Em nome do Raio que rejo e da Era que represento, já se formaram santuários de cristalização capazes de transformar a minha imagem na dum ¡dolo morto. Aprendei o ritmo, a magia e a liberdade. Aprendei a lidar com estas realidades de uma forma permanentemente dinâmica e em constante expansão. Compreendei (aqueles que o fazem) que as vossas práticas são anti-Aquarianas. A Chama Violeta, o mais precioso instrumento transmutador que tendes ao vosso alcance, deve ser manuseada por verdadeiros Magos Brancos da Alquimia Aquariana. Só assim ela será efectiva. Não importa se esses Magos Brancos são onívoros, frutívoros ou vegetarianos. Não é muito importante se esses Magos Brancos ocasionalmente fumam ou tomam cerveja. Não é importante se esses Magos Brancos vivem na cidade, no campo, na montanha, na praia ou na floresta. Não importa se esses Magos Brancos meditam a horas certas ou a horas desencontradas. Não é importante se esses Magos Brancos utilizam 5 minutos ou cinco horas diárias para a ligação com os Planos Superiores. O que interessa é que eles sintam internamente a Missão que os impulsiona e usem a Liberdade com Equilíbrio, estabelecendo a conexão permanente com o Grande Ritmo Universal da Era Aquariana e rejeitem, por caducos, os métodos que já deram provas de não ser eficientes. Entramos numa Nova Dispensação. O ano de 1992 foi determinante para que se estabelecessem os alicerces definitivos do mundo daqueles que queriam ficar. Novas e maravilhosas liberdades vêm sendo implantadas e vivenciadas no decorrer dos anos seguintes. O Cristo Maitreya, a Quem todos devemos incomensurável reverência, já desceu até ao nível astral de manifestação. É dever de todos vós, discípulos encarnados, promover a total limpeza desse plano, para permitir que o nosso Grande Mestre se possa revelar nos planos mais densos e assim permitir a Iniciação Planetária que virá. Quem pára para pensar, compreende que vivemos numa época ímpar da nossa evolução terrena e redobra a Vontade de Servir. Arrastemos, com o nosso exemplo, os nossos Irmãos indecisos, preguiçosos ou cépticos. Ajudemos aqueles que querem servir, mas estão-no fazendo de uma forma ineficiente, a encontrarem o verdadeiro sentido das realidades aquarianas. Sejamos todos dignos do grandioso momento em que vivemos. Que a Fraternidade se concretize entre os Homens!