terça-feira, maio 16, 2006

O que a espiritualidade não pode ser

A espiritualidade, está a desviar-se do seu propósito, de informar e abrir caminho aos Seres Humanos para que possam lembrar-se de quem realmente são, de onde vieram e qual a sua missão na terra, e para esta informação existem outros Seres que são os facilitadores das Entidades de Luz que lhes (nos) dão informação para ser divulgada á humanidade. O que está a acontecer é que estes (diga-se alguns) facilitadores estão a comercializar esta mesma informação de modo a que ela não pode chegar a todas as pessoas pelo facto dos preços praticados não serem acessíveis a todos os Seres, tornando assim o conhecimento espiritual num cenário elitista, ou seja, só para a classe média alta. Sendo esta classe já privilegiada em muitas coisas da sociedade não deve sê-lo também na espiritualidade, pois temos que pensar, que qualquer pessoa pode ser um potencial canalizador de mensagens superiores e desta forma não necessita de ter um curso superior ou outra condição qualquer para o fazer, por outro lado a informação que chega deve ser partilhada a todos os seres que a queiram receber, independentemente da sua condição social, económica ou qualquer outra, está no seu livre arbítrio recebe-la se for essa a sua vontade. O que se tem vindo a reparar é que muitas vezes esta mesma informação não chega a quem a quer receber por falta dessas mesmas condições e/ou os preços que se estão a praticar não são comportáveis para uma família comum portuguesa. Repare-se no seminário os Ventos de Lys cujo valor era de 45€ por pessoa, para um casal seria de 90€ (18.000$00), com estes valores estamos na presença de uma de várias situações: ou a informação não é para todos (o que eu duvido ser a vontade dos Seres que a transmitem) ou ela é só para uma elite de iluminados, ou então estamos a criar eventos desta natureza com um luxo exuberante na escolha dos lugares e respectivas decorações, passando assim de uma mera e simples comunicação entre os dois lados do véu a um arraial de pretensiosismo e egocentrismo desaconselhado a quem pratica espiritualidade e tem acesso ás mais diversas canalizações dos vários Seres do outro lado do véu. Penso que seria altura de repensar o procedimento com a espiritualidade para não cairmos no sistema de algumas igrejas em que os fiéis são quase forçados a contribuir com o dízimo para encomendar a alma ao céu. Vamos também ter em consideração que tudo é feito com amor, assim é a recomendação de quem nos fornece a informação e nos ama incondicionalmente para que a transmitamos também com esse amor que cura emocional e fisicamente. Um abraço de Amor e Luz Marcos