A Chama Violeta

A Chama violeta Uma dadiva de Saint Germain A chama violeta é a essência de um dos "sete raios". Como um raio de sol passando através de um prisma é refractado nas sete cores do arco-íris, assim também a luz se manifesta nos sete raios. Cada raio tem uma cor, frequência e qualidade específica da consciência de Deus. O raio violeta é conhecido como o sétimo raio. Quando você o invoca, em nome de Deus, ele desce como um raio de energia espiritual, explodindo numa chama espiritual, em seu coração, com as qualidades de misericórdia, perdão, justiça, liberdade e transmutação. Saint Germain é conhecido como o Senhor do Sétimo Raio. Cada vez que oramos para ele, ele nos envia inúmeras dádivas do Espírito - alegria, diplomacia e criatividade. Ele pode inspirar-nos com as suas inovações na ciência, na literatura, na religião, no governo, na filosofia, na educação, na cura, na alquimia e em outros campos. Por quase setenta anos, Saint Germain têm-nos preparado para entrar na era de Aquário, na era da paz, da liberdade e da iluminação. Apareceu para Guy Ballard no início de 1930, dando-lhe o primeiro ensinamento sobre a chama violeta. A actuação da chama violeta se assemelha à do sabão. O sabão limpa a sujidade das nossas roupas pelo uso das cargas negativas e positivas dos átomos. Isso porque cada uma de suas moléculas tem dois lados: um lado que é atraído pela sujidade e um lado que é atraído pela água. O lado que prefere a sujidade atrai a sujidade, como um íman atrai um clipes de papel, arrastando-o para fora de sua caixa. O lado que prefere a água fixa-se na água, carregando a sujidade com ela. Quando invocamos a chama violeta, cria-se uma polaridade entre o núcleo do átomo e o núcleo de fogo branco da chama. O núcleo do átomo, sendo matéria, assume o pólo negativo; o núcleo de fogo branco da chama violeta, sendo espírito, assume o pólo positivo. A interacção entre o núcleo do átomo e da luz na chama violeta estabelece uma oscilação. Essa oscilação desaloja as densidades enredadas entre os electrões que orbitam ao redor do núcleo. Assim que essa substância pesada que sobrecarrega o átomo se solta, é lançada na chama violeta e transmutada. Mas, ao contrário do sabão, a chama violeta não só envolve e remove os escombros; ela os transforma em pura energia de luz. Libertos dos escombros, os electrões começam a mover-se livremente, elevando, portanto, a nossa vibração e protelando-nos para um estado mais espiritual de ser. As pessoas percebem uma diferença espiritual e física quando usam a chama violeta. Mas o que realmente acontece quando repetimos as palavras dos decretos de chama violeta? Posso dar-lhe duas perspectivas a este respeito - a perspectiva espiritual como me é revelada pelos Mestres Ascensos e a perspectiva científica, baseada em recentes desenvolvimentos na física e na medicina. Ambas a explanações envolvem o conceito de vibração. Na física, vibração é a velocidade pela qual algo se move para frente e para trás, ou oscila. Conforme meu entendimento, num nível espiritual, a vibração é também o padrão de rotação dos electrões conforme eles se movem ao redor do núcleo do átomo. Como veremos, essas definições podem não estar tão distanciadas. Todos temos quatro corpos que envolvem a nossa alma: (1) o corpo físico, que podemos ver e tocar; (2) o de desejos, ou corpo astral, que contém nossas emoções; (3) o corpo mental, que é a nossa mente consciente; (4) o etérico, ou corpo de memória, que contém as memórias de todas as nossas vidas passadas. A chama violeta actua nesses quatros corpos, pela mudança do padrão de sua vibração. Saint Germain deu-nos o decreto de chama violeta: "EU SOU um ser de fogo violeta! EU SOU a pureza que Deus deseja!" Quando você recita este e outros decretos de chama violeta, a chama violeta permeia cada célula e átomo de seu corpo, penetrando na sua mente, nas suas emoções, no seu subconsciente e na sua memória. O que faz a chama violeta quando permeia os átomos? Os Mestres deram-nos a seguinte explicação: Todos sabemos que os átomos se constituem principalmente de espaços vazios. Se um átomo for do tamanho de uma bola de basquete, seu núcleo seria ainda muito pequeno para os nossos olhos poderem ver. Entretanto, 99,9 por cento da massa do átomo está concentrada no núcleo, deixando o resto da bola de basquete com espaço vazio, habitado somente pelos electrões, que pesam muito pouco. Todo aquele espaço entre o núcleo e o contorno do átomo é onde a discórdia e as energias negativas se podem fixar.No nível celular e molecular, essas substâncias parecem como poeira, fuligem, alcatrão ou cimento. Os Mestres têm usado a ilustração de alguém ao pegar um balde de alcatrão derretido e derramando sobre um barril cheio de mármores. Os espaços entre os mármores ficam pegajosos com o alcatrão escorrendo e toda a massa colada. Os Mestres contam-nos que, quando nossos corpos espiritual e físico se tornam obstruídos por energia negativa e pelo carma, diminui a vibração dos electrões nos nossos quatro corpos inferiores. Então entramos mais em ressonância com a negatividade e menos com a pura energia cósmica que vem da nossa Presença Divina e, eventualmente, podemos ficar doentes. Quanto mais substância houver nos nossos quatro corpos inferiores, mais baixo é o nosso padrão vibracional e mais sobrecarregados nos tornamos. Espiritualmente, esse é o motivo pelo qual as pessoas morrem. Se você estudou acupunctura e yoga, sabe que a boa saúde vem quando a energia espiritual flúi livremente através dos nossos corpos. Quando a substância cármica se solidifica, é como se ocorresse o endurecimento de artérias nos nossos corpos espirituais. Quando estamos em ressonância com a negatividade, gradualmente tornamo-nos nela a não ser que façamos algo para melhorar. O fogo violeta transmuta qualquer coisa negativa onde quer que esteja alojada, no seu ser físico ou espiritual. Isso inclui tudo, desde as sementes do ódio a si próprio até o vírus físico. Quando a chama violeta actua, passa através dos espaços obstruídos entre os electrões e o núcleo. Ela ejecta essas partículas de substância densa do seu corpo e dissolve-as. Este processo transmuta a energia negativa em energia positiva, restaurando a sua pureza inata.